DIÁLOGO ENTRE AS GERAÇÕES
É
muito comum a gente ouvir dizer que os jovens estão “ligados no mundo
tecnológico”. Por que isso vem acontecendo? É uma real necessidade neste mundo
contemporâneo? Qual será o papel da escola frente a essa realidade? Acredito
que estes questionamentos é preciso para compreendermos que a escola a cada
momento busca um ensino de qualidade. Ensino esse que requer um comprometimento
da comunidade escolar e local. Sabendo também que a escola é “um espaço de ensino, aprendizagem
e vivência de valores. Nela, os indivíduos se socializam, brincam e
experimentam a convivência com a diversidade humana”.(PCN
Introdutório)
É
preciso, portanto, conhecer suas dificuldades e incentivar suas
potencialidades, pois vivemos num mundo cheio de informações que circulam muito
rápido e em diversas maneiras. E nesse vai e vem de informações quem não se
capacitar fica a mercê, lembrando que as gerações que nasceram na era da
cultura digital têm mais facilidades do manuseio tecnológico e os demais é
necessários adaptar para acompanhar os avanços da nova era tecnológica bem como
aderir às novas ferramentas digitais.
Certamente,
não se trata de apenas aprender a manusear instrumentos tecnológicos é buscar
atender as necessidades do mercado de trabalho que requer que o profissional
seja versátil e em tempo hábil der respostas ao que lhe for proposto.
Sabe-se
que uma pessoa ao ingressar no mercado de trabalho é importante que esteja
preparado para conviver com pessoas de diferentes gerações, vejo como fator
positivo, pois a troca de experiências enriquece ação a ser concretizada. As
divergências de ideias fortalecem a temática discutida e ao chegar um consenso,
com certeza o resultado da ação proposta será positiva.
Algumas
palavras caracterizam a uma determinada geração e foram ao longo do tempo
acompanhados por outros jovens no mundo contemporâneo, segundo comentários por
Blogueira do Vestibular com o tema as diferentes gerações e suas
características/2013: “Veteranos (nascidos aproximadamente
entre 1920 e 1945).Dedicação e sacrifício são as duas
palavras-chave para essa geração. As pessoas pertencentes a ela são obedientes, têm respeito máximo a qualquer
autoridade e ao seguimento a regras. Aceitam a recompensa tardia e querem
estabilidade. Para essa
geração, a honra é muito importante e a paciência é
uma virtude”. “Baby
Boomer (nascidos aproximadamente entre 1946 e 1960).São otimistas,
querem contagiar, buscam a integração e o envolvimento de todos num projeto.
São profissionais orientados ao trabalho em equipe, ao coletivo. Começa neles a
valorização por aspectos referentes ao bem-estar, saúde e qualidade de vida. É
uma geração muito preocupada com status.Workaholics, trabalham
muito e o quanto for preciso”; “Geração X (nascidos
aproximadamente entre 1961 e 1980).São pessoas pragmáticas, práticas e mais confiantes. Buscam
o equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, não
querem viver só para o trabalho. Têm a autoestima mais
elevada do que a das gerações anteriores, já começam a questionar autoridades,
apesar do respeito que têm por elas” e a “Geração Y (nascidos
aproximadamente entre 1981 e 2000).Esta é a geração do
questionamento. Precisa de respostas, e que elas sejam convincentes.
Lida com autoridade como se não houvesse autoridade, isso é, não cria barreiras
na comunicação e no trato com pessoas hierarquicamente elevadas. Busca
prazer no trabalho, caso não encontre, muda de trabalho. A
maioria foi criada sozinha, então se tornou mais individualista. São grandes negociadores”.
Baseado
nestas informações acredito, que hoje há uma mistura destas quatro gerações, os
quais podem acontecer conflitos na Instituição, sendo portanto, a importância
de saber conviver com as diferenças e respeitar as opiniões divergentes, fazer
deste contingente de informações caminhos para melhorar a empresa ao qual
pertence. Ainda segundo a americana Dana Brownlee, coach corporativa e
presidente da empresa de desenvolvimento profissional Professionalism Matters,
apresentou algumas dicas que podem facilitar a comunicação entre as diferentes
gerações no trabalho. Confira: “Combinar
formalidade e informalidade com a cultura da empresa; Utilizar vários meios de
comunicação; Individualizar sua abordagem; Entender as
diferenças de valores; Esteja disposto a ensinar e Reconhecer
as diferenças”.
Frente a tudo isso, é
preciso o ser humano compreender e fazer valer em qualquer ambiente que esteja
os quatro pilares fundamentais da educação que é: “Aprender a Conhecer, a Fazer, a Viver e a
Ser”.
Lembrando que esses pilares devem estar ligados entre si para que haja
sustentáculos. Vejo também a importância de sermos proativo, uma vez que no mercado de trabalho atual, uma das habilidades mais procuradas em
profissionais é a proatividade. Até que ponto a educação atual
proporciona o discente a
ser
produtivo e busque a solução para os desafios do dia-a-dia?
Feito por Elma Alves
de Sousa Nolêto – ativ. 2.2 da Un. 2 do Curso Redes de Aprendizagem.